quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Istambul... a cidade das sete colinas...

Istambul mistura o histórico e o moderno na mesma paisagem. Uma mistura ocidente-oriente que vou tentar descrever da forma como a senti e absorvi.

Esta cidade é um verdadeiro mosaico cultural, pois abriga, há séculos, pacificamente, cristãos e muçulmanos. Além disso, Istambul sediou, sucessiva e consecutivamente, três dos maiores impérios da História: Romano, Bizantino e Otomano, tornando a cidade referência mundial em arte e arquitetura.

Tal como referi no post anterior, a própria cidade de Istambul tem o privilégio de estar dividida entre dois continentes, a Europa (parte oeste) e a Ásia (parte leste). 
Marcando o limite entre os dois continentes existe o Estreito de Bósforo que liga o Mar Negro ao Mar de Mármara. 
Ankara é a capital e sede política da Turquia, mas Istambul é a cidade com maior número de habitantes e a mais ativa economicamente.

A Turquia foi proclamada República em 1923 pelo militar nacionalista Mustafá Kemal Atatürk. Hoje esta personagem é adorada na Turquia e é comum ver fotos dele nos estabelecimentos.
A população desta cidade é incrivel... 13.255.685 habitantes (segundo, Censo 2010)... incrível imaginar que em Portugal inteiro existem 10.561.614 habitantes (segundo, Censo 2011). 

Istambul é hoje surpreendentemente cosmopolita e fervilha com os seus fantásticos hotéis, restaurante e lojas de marca.


Outra particularidade de Istambul é o Corno Dourado, que fica à entrada do Bósforo dividindo a cidade e formando um porto natural que abrigou barcos gregos, romanos, bizantinos e otomanos durante milhares de anos. É um estuário que se liga ao Bósforo precisamente no ponto em que o estreito entra no Mar Mármara.



A cidade, a parte europeia, está dividida em quatro áreas distintas, Bairro do Bazar, Sultanahmet, Serralho e do outro lado do Corno de Ouro  Beyoglu.


Sultanahmet 

Aqui encontramos alguns dos mais conhecidos monumentos de Istambul, templos de divindades romanas convivem com a arte bizantina e o estilo islâmico: de frente uma para a outra e separadas apenas por uma pequena praça, a Mesquita Azul e a Basílica de Santa Sofia embelezam a paisagem da cidade.
Haya Sofia e Mesquita Azul sobre o Corno de Ouro
A Mesquita Azul foi construída durante os anos de 1609 a 1616 e também é conhecida como Mesquita do Sultão Ahmet que na época quis construir uma Mesquita maior e mais imponente que a Hagya Sofia. É chamada de Mesquita Azul devido à sua decoração interior com inúmeros azulejos e vitrais nesta cor. Um enorme jardim precede a entrada da Mesquita que é a única em Istambul a possuir 6 minaretes e dali já nos impressionamos com a incrível arquitetura otomana e imponência da Mesquita.
A Mesquita Azul e os seus 6 minaretes.
O Pátio interior da Mesquita Azul e a fonte da ablução.



O Pátio interior da Mesquita Azul na hora da oração.
À entrada da Mesquita temos de colocar os nossos sapatos em sacos de plástico e, no caso das mulheres, colocar o lenço sobre a cabeça, exigências estas para se entrar com respeito ara se entrar em respeito. Para as desprevenidas que não levam lenços ou com roupas acima do joelho e com ombros descobertos, são emprestados na entrada uns panos.
Dentro da mesquita a área de reza para os turcos é dividida da área dos turistas, e pode-se ver várias pessoas a rezar durante o dia, porém nas horas marcadas para oração, a entrada a turistas é proibida. Para estas orações é feito um chamamento (uma canção em turco) 5 vezes por dia através de altifalantes. Oiça o mu-azin aqui.
A Mesquita Azul e o espetáculos de luz na Fonte de Água

A beleza no interior da mesquita é impressionante, uma riqueza de detalhes, a cúpula, as luzes, gostei.
O interior da cúpula

Outra curiosidade quanto aos costumes islâmicos é referente à questão das mulheres rezarem sempre atrás dos homens nas mesquitas.
A entrada na mesquita é gratuita.


A Hagia Sofia ou Santa Sofia cujo nome significa “santa sabedoria”, é uma obra prima da arquitetura bizantina e, por alguns, é também considerada a oitava maravilha do mundo, pois além de ser belíssima, é o único edifício do século VI que ainda está de pé. Funcionou 916 anos como igreja e 481 anos como mesquita, e atualmente é um museu (desde 1935).
Hagia Sofia
Hagia Sofia durante a noite com centenas de muçulmanos que durante o dia cumprem o ramadão.

A construção começou durante o reinado de Constantino I (em 324) e terminou durante o reinado de Cosntantino II (em 360). As obras custaram uma fortuna equivalente a 18 mil quilos de ouro, executada por milhares de operários que instalaram, durante seis anos, vários tipos de mármores de diversas procedências nas colunas magníficas e em todo o edifício, além de paredes cobertas de mosaicos de ouro e muitas obras de arte. 

Quando foi concluída Santa Sofia tornou-se a mais importante igreja cristã do Império Romano até 1453, quando foi convertida em mesquita pelos otomanos. 

Desde que foi usada como mesquita as estruturas tipicamente islâmicas foram agregadas, como os minaretes. Foram instalados painéis com inscrições árabes do Corão, inclusive os medalhões de 7 metros e meio de diâmetro, colocados no reinado do Sultão Abdulmecid.
O interior da Hagia Sofia
minbar

Assim, com a transformação de basílica em mesquita há elementos impensáveis numa igreja católica. Somente ali é possível ver lado a lado a imagem da Virgem Maria pintada no altar com escritos muçulmanos de Alá e Maomé, e ainda ver um mihrab (balcão para o sultão), um minbar (espécie de púlpito), um muezzin mahfili (a plataforma em mármore para o muezin ler o Corão), as maqsuras (umas plataformas feitas ao redor de pilares e junto de paredes para que os mais idosos pudessem se sentar e orar); a fonte de ablução (sadirvan), lugar onde os muçulmanos lavam-se ritualmente antes de entrarem nas mesquitas para iniciarem suas orações.
Nesta mesquita/museu paga-se 15Liras de entrada, está aberta das 9h às 19h (no verão) e fecha à segunda-feira.

A Cisterna da Basílica é a maior das centenas de cisternas construídas em Istambul durante a época bizantina e encontra-se perto da Haya Sofia. Construída em poucos meses, no ano 532, utilizando 336 colunas romanas procedentes de templos pagãos da Anatólia, a maioria de ordem coríntia. Ocupa uma área de 10 000 m², tem 8 metros de altura e capacidade para 30 milhões de litros. Foi utilizada até finais do século XIV como cisterna de água.
A cisterna foi usada como cenário para o filme de James Bond, em From Russia with Love.
Está aberto das 9h às 18h30 e a entrada custa 10 Liras.

Cisterna da Basílica 
A cabeça da medusa na base de uma das colunas da Cisterna.
O Hipódromo, hoje, praça do Sultão Ahmet, é o coração da cidade antiga. Foi construida em 203 D.C. pelo Imperador Septimus Severus e mais tarde Constantino- o Grande, aumentou e remodelou o hipódromo. Tinha capacidade para cem mil espetadores assistirem a corridas de cavalo, atividades desportivas, divertimentos sociais, cerimónias reais e bazares. Tal qual a Haya Sofia era o centro de vida religiosa, o hipódromo era o centro das atividades civis da antiga Constantinopla.
Hipódromo


O que restou do Hipodromo original são as 3 colunatas centrais, que serviam de orientação para as corridas. A mais antiga delas é o obeliso egípcio trazido do templo de Karnak em Luxor, coberto de hieróglifos e datado do ano de 1490 a.C. O obelisco era tão grande que foi cortado em três partes iguais para se transportar num navio. Durante a viagem a base e o meio partiram-se e apenas a parte superior pode ser utilizada. Fora construído um pedestal para abrigar o topo e ainda assim o obelisco ficou enorme. Se todas as partes pudessem ter sido utilizadas sem dúvida seria o ponto mais alto da cidade naquele período. O obelisco é feito em granito rosado e impressiona a todos como se mantém incrivelmente intacto 3500 anos após sua construção.

A coluna Serpentina foi construída no século V a.C. para comemorar a vitória dos gregos aos persas. A sua cabeça foi arrancada pelos otomanos logo que conquistaram Constantinopla. A cabeça foi minuciosamente restaurada e atualmente encontra-se em exposição no Museu Arqueológico. 

O Hipódromo




A terceira coluna é também a menos conservada, apesar de ser a mais jovem. Construída no século X, era envolta de placas de bronze que foram roubadas durante a 4ª Cruzada. O que restou foi seu interior, residência atual de inúmeros pombos que ali sobrevoam.








Túmulo do Sultão Mahmut II é um mausoléu octogonal de estilo Império. A sua construção teve inicio em 1838, o ano anterior à morte do Sultão Mahmut II, e foi partilhado por ele, Abdul Aziz e Abdul Hamit II.
Entrada livre.





A Coluna de Constantino, também conhecida como Coluna Queimada e Coluna Anelada, é uma coluna monumental construída por ordem do imperador Constantino I no ano 330. Comemora a declaração de Bizâncio (renomeada por Constantino como Nova Roma) como a nova capital do império romano.

A Coluna de Constantino é um dos mais importantes exemplos de arquitetura romana em Istambul. Com uma altura atual de 35 metros a sua silhueta se é visível desde o Mar de Mármara e o Bósforo formando parte do perfil do horizonte de Istambul. 

Nesta área também encontramos, por baixo da zona da Mesquita Azul e Hagia Sofia, ruas repletas de restaurantes e alguma animação.

Bairro do Bazar

Esta zona testemunha a importância que o comercio sempre teve na cidade.

Começando pelo Grande Bazar, um labirinto de corredores infindáveis, com inúmeras lojas e vendedores afoitos para arrancara nossa última lira turca, o Grande Bazar é fascinante. É o mercado coberto mais antigo do mundo. 
Lá dentro encontra-se de tudo – antiguidades, tapetes, artigos de couro, objetos em ouro e prata, tecidos, souvenires e artigos para casa, porém há que se regatear, e muito. Os preços iniciais são superiores ao que se encontram nas ruas ao redor – pesquise antes para se ter uma ideia do preço final a ser alcançado. 
Há também alguns restaurantes e bares para disfarçar a fome durante as compras. 
O Bazar está aberto todos os dias das 8h30 a 19h, excetuando ao domingos que está fechado.


O Bazar das Especiarias tem a forma de “L”, foi construido no século XVII para fazer parte do conjunto da Mesquita Nova, em frente ao Bósforo, em Eminonü. Como o próprio nome diz, o forte aqui são as especiarias, coloridas e abundantes, porém existem também algumas lojas que vendem souvenires, doces, caviar e até ervas afrodisíacas. 

O Bazar está aberto todos os dias das 8h30 a 19h, excetuando ao domingos que está fechado.



A construção da Mesquita Nova levou muito mais tempo do que todas as outras mesquitas de Istambul: foram uns longos 66 anos! O nome “nova” deve-se ao facto de que já existia outra mesquita com o nome “Rainha Mãe”, e também por ter sido concluída depois de todas as outras grandes mesquitas imperiais. 

A Mesquita Nova tem uma escadaria íngreme e cinco portas de entrada, uma delas aberta para o pátio central interior. Em volta desta porta há um pórtico com 24 cúpulas suportadas por 20 colunas. No centro deste pátio fica uma bonita e elegante fonte de forma octogonal. A mesquita tem dois minaretes com três varandas cada. 

Destacam-se no seu bonito interior, os vitrais coloridos, os azulejos de Iznik e as portas e janelas com delicados trabalhos de marcenaria com incrustações de madrepérola. Sobre as janelas estão versos do Corão.
Entrada Livre.
Mesquita Nova

O interior da Mesquita Nova

A Mesquita de Suleymaniye é considerada uma das obras mais importantes da arquitetura e engenharia turcas da época. Foi construída em apenas sete anos, e empregou quase 6.000 homens durante a obra. A mesquita tem cerca de 4.500 metros quadrados de área total de construção, e em dimensões totais do complexo, é muito maior do que qualquer outra. 
Mesquita de Suleymaniye vista do Palácio Topkapi
Jardins em redor da Mesquita
Os jardins e o pátio são muito agradáveis. Há as tradicionais torneiras para ablução na parede sul da mesquita. O grande pátio central tem vários acessos. No centro do pátio interno há uma fonte como em todas as mesquitas. Esta mesquita tem 4 minaretes, os mais altos com 74 metros de altura, e 16 balcões, que simbolizam o fato de Suleyman I ser o quarto sultão após a conquista de Istambul e o décimo sexto desde o império romano. 
As paredes e o teto não possuem uma decoração elaborada, mas nem por isso deixa de ser bela e de bom gosto na colocação dos vitrais e ladrilhos de Iznik.
Entrada Livre.
O interior da Mesquita de Suleymaniye

O Corno de Ouro é, por vezes, descrito como o maior porto natural do mundo, é um vale irrigado pelo rio que vai em direção ao sudoeste para o Bósforo. O estuário atraiu colonos para as suas margens no século VII a.C. e mais tarde permitiu a Constantinopla tornar-se um porto rico e poderoso. Hoje em dia, os grandes barcos de marinha mercante que chegam a Istambul utilizam os portos do Mar Mármara. 
Ali fica o porto de Eminönü de onde saem uma serie de barcos para percorrerem o Bósforo.
A ligação entre o Corno de Ouro e o Bósforo visto da Torre Galáta
Dali do porto de Eminönü fizemos um pequeno cruzeiro de cerca de 1h30 e que nos custou 12 Liras. À medida que o barco avança pelo Bósforo, o horizonte de Istambul ganha a forma dos minaretes das mesquitas, que decoram a paisagem e parecem furar o céu.
Os 32km do estreito que divide a Europa da Ásia, contam um pouco do passado de guerras, riquezas, conquistas e derrotas protagonizadas na encruzilhada dos continentes.

O barco saltita entre a Europa e a Ásia, fazendo paragens em vários portos... podemos apreciar vários palácio e cidades como Üsküdar, Palacio Dolmabahçe, Ortaköy, Fortaleza de Rumelia e a Fortaleza Anatolia. Este cruzeiro foi até à primeira ponte do Bósforo. 







Beyoğlu

Mesmo ali do porto de Eminönü atravessamos a Ponte Gálata tendo acesso a outra zona de Istambul que é o bairro de Beyoğlu.
Vista do bairro de  Beyoğlu, a ponte Gálata e o Porto de Eminonu
Restaurantes por baixo da Ponte Gálata
Esta ponte é recente, foi construída em 1987 para substituir a antiga que datava de 1912. A velha ponte foi um importante símbolo da cidade, no entanto, rangia devido ao enorme peso dos veículos que circulavam sobre ela. Por baixo desta ponte, e para além dos barcos que ali passam a toda a hora, temos um série de restaurante que para turistas e turcos servem pratos de peixe fresco. Um espaço muito bem aproveitado.
Os restaurantes, na sua maioria, ali e no porto, servem a tradicional sanduíche de peixe, que também é servida há mais de 50 anos nas embarcações tradicionais amarradas ao cais, onde os vendedores gritam: “Balik ekmek! Balik ekmek!”(Peixe no pão! Peixe no pão!). A sanduíche de peixe é uma comida típica de Istambul e é basicamente peixe frito na chapa (cavala), cebola, tomate e alface, regado com limão, e é muito barato.
Restaurante no porto de Eminonu
Se há algo único em Istambul são pescadores que dia e noite, incansáveis, sempre com o seu sorriso e o seu balde de peixes frescos junto aos seus pés permanecem sobre a Ponte Gálata. 




A Torre de Gálata foi construída no ano de 528 pelo Imperador Justinianus e usada no século XIII como parte das fortificações genovesas. Do alto de seus 62 metros, temos uma das mais belas vistas de Istambul – em todas as direções, aconselho vivamente. 
A Torre possui um restaurante com uma vista privilegiada e um night club onde se pode ver espetáculos de danças típicas turcas. 
A Torre está aberta todos os dias das 9h a 20h e custa 12 Liras.









Outro dos locais de interesse nesta zona é o bairro de Kabataş situado no limite do distrito de Beyoğlu, imediatamente acima de Tophane e abaixo de Beşiktaş. Kabataş é um importante nó de transportes da cidade, pois ali se situa o final da linha de eletrico/metro entre Kabataş e Zeytinburnu, e o porto de ferryboats com ligações a Eminönü, no Corno de Ouro, e Karaköy, Pendik, Kartal e as Ilhas dos Príncipes, no lado asiático.

Serralho

O Cabo do Serralho (em turco: Sarayburnu; "ponta ou cabo do palácio") é um promontório que separa o estuário do Corno de Ouro do Mar de Mármara, junto à extremidade do estreito do Bósforo. 
O nosso hotel chamava-se Ipekyolo e ficava aqui nesta zona.

Ali se situam o Palácio de Topkapi e o Parque Gülhane, que fazem parte das Zonas Históricas de Istambul, as quais estão classificadas desde 1985 pela UNESCO como Património Mundial.

O Palácio Topkapi foi residência dos sultões por três séculos. Topkapi significa porta (kapi) redonda (Top). Mehmet o conquistador construiu o palácio logo após a conquista de Constantinopla em 1453. 
Este Palácio com vista para o Bósforo foi a sede administrativa do Império Otomano que prevaleceu até 1923 e foi um dos três impérios maiores do mundo. É, sem dúvida alguma, o lugar histórico mais importante em Istambul e um dos palácios mais visitados em toda a Europa. 

Topkapi foi a residência oficial dos diversos Sultões, durante cerca de 4 séculos até finais do séc. XIX. Imaginemos, portanto, a riqueza da sua decoração com painéis de mosaico, madre-pérola, madeiras talhadas, mármores, espelhos e tudo o mais que poderíamos idealizar num conto das mil e uma noites. 
A entrada neste palácio custa 25Liras e fecha à terça-feira.






Neste palácio podemos o tesouro, onde para além de relíquias sagradas do Islão e cerâmicas chinesas se podem apreciar uma infinidade de objetos de ouro maciço decorados com pedras preciosas.
Distribuída por várias salas, existe uma colecção de tesouros dos mais ricos do mundo que está em paralelo com o tesouro imperial dos Habsburgos e ainda o dos Czares da Rússia. Todas as peças são originais de diversas proveniências.

O Harém era a zona privada do palácio onde habitavam a rainha-mãe, familiares, concubinas e eunucos. Estava estritamente vedado a visitantes e sempre foi objecto de várias histórias através dos tempos. 
Era composto por longos claustros, pátios, uma infinidade de quartos e outros aposentos de apoio à vida diária.
A entrada neste local é paga à parte e custa mais 15 Liras.



A Estação de Sirkeci é um lugar de visita obrigatória em Istambul, pela sua arquitetura e pelas memórias que evoca. O que torna a estação um lugar especial no meio de tantos monumentos extraordinários da cidade é a sua associação ao famoso Expresso do Oriente.


Curiosidade:

Chegamos à Turquia na altura do Ramadão (este ano de 21 de Julho a 19 de Agosto), que é descrito como a abstenção da ingestão de qualquer espécie de alimentos ou bebidas, fumar e ter relações sexuais, da alvorada até o pôr-do-sol.

Estar na Turquia durante o Ramadão não altera nada, os restaurantes abrem durante o dia, e os turistas até podem beber.

Apanhemos o Ferry em Kabatas rumo às Ilhas dos Príncipes no próximo post.

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